sábado

sexta-feira

Terceira Margem - Teatro Baltazar Dias, Funchal I











































APFMadeira em colaboração com a Câmara do Funchal têm o prazer de convidar V. Exa para a a exposição “Terceira Margem” que terá lugar de 5 de Fevereiro a 26 de Fevereiro de 2010 no salão nobre do Teatro Baltazar Dias – Funchal, de 2ª a 6ª feira das 10h00-12h30 e 14h00-18h00.

O projecto “Terceira Margem” reúne 6 escritores - Ana Luísa Amaral, Nuno Júdice, Isabel Mendes Ferreira, Fernando Pinto do Amaral, Helga Moreira e Porfírio Al Brandão - que em parceria, com 6 artistas plásticos  - Pedro Proença, Regina Chulam, Agostinho Santos, Teresa Gonçalves Lobo, Avelino Rocha e Lúcia David - emparelhados entre si, fazem debruçar a arte, de um modo inclusivo, sobre o tema da bissexualidade.



quinta-feira




APFMadeira em colaboração com a Câmara Municipal do Funchal tem o prazer de convidar V. Exa, para a inauguração da exposição Terceira Margem que terá lugar no dia 5 de Fevereiro de 2010, pelas 18h, no Teatro Baltazar Dias - Funchal. 


Seguido de um jantar no restaurante Chega de Saudade, com objectivo de angariar fundos para projectos comunitários.

segunda-feira






No “três” definido por Kinsey, a Bissexualidade traça esse meridiano entre pontos, que formam um triângulo equilátero do desejo. Como indivíduo que se reparte, qual quimera, entre um lado heterossexual e um outro homossexual.
Através da arte pretende-se que se abra, no espaço silenciado, um ponto de discussão. A arte como o espaço de fuga, onde o “não-lugar” passa a ser de encontro, que mostra o caminho da inclusão através de pares de 3 artes, 3 escritores, 3 artistas.
Emparelham-se cada escritor com cada um dos artistas, fazendo da escrita e da arte visual uma só obra.
Entre três obras feitas, cada uma, a quatro mãos. De um escritor que se faz na escrita e no pensamento de uma música, que encaminha a obra para o artista, que tem a primazia do desenlace do processo criativo. Em cada díade, 3 artes e uma mesma obra na bissexualidade.
Assim a bissexualidade se esboça na arte pela mutação do comum “não-ser” para “ser também”. Se a sexualidade é uma travessia em vez de um lugar cativo, faz todo o sentido olhar a bissexualidade como a terceira margem do flúmen, de um lugar menos cartesiano, da irrelevância se é chegada ou partida.
Uma margem não fixa, que atende ao movimento do tempo, das mudanças, das experiências e que, nem por isso, deixa de ser possível para aqueles que transitam por ela.
Um apelo à despolarização. No limite do 3, eu, o outro e d’outro…




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"O Ser Humano não é representado através de duas populações discretas, heterossexual e homossexual. O mundo não é subdividido em carneiros e cabras. É fundamento da taxonomia que a natureza raramente pode ser tratada em categorias discretas. O mundo em que vivemos é continuo em todos e em cada um dos aspectos." (Kinsey, 1948)